28 de julho de 2015

Semana do livro FASES - Primeiro dia


Inicio a semana poética do meu livro Fases com uma poema que fiz aos 15 anos, em homenagem a minha querida cidade de São José dos Campos...

Meu berço eterno

Fico olhando o céu, belo manto
Puro e por demais risonho
Cobrindo meu lar, bom paraíso
De grandes feitos, de lindos campos
De cantos, de festas, de sonhos
De graça, de poesia e risos.

Fico olhando os gigantes edifícios
E vejo erguendo-os as mãos do trabalho 
As mãos da luta, as dos sacrifícios
As noites pesadas, as manhãs de orvalho
Os calos, as forças, o santo
São José dos Campos.


(SANTOS, Carlos. Fases. São José dos Campos: CJS Edições, 2011)


25 de julho de 2015

Semana da Pérolas - Quarto dia

O sentido da vida

Tudo vale a pena
Se a alma vive entre prêmios e penas.
O valor da vida está em viver
Seus prantos e seus risos.


(SANTOS, Carlos. Pérolas. CJS Edições. p. 65)

22 de julho de 2015

Semana das Pérolas - Terceiro dia


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Crédito da figura: http://escrevendoenquantopenso.blogspot.com.br/2011/01/reticencias.html


Reticências

O que eu penso
O que eu escrevo
O que eu digo
É...

O que você pensa
O que você escreve
O que você diz
É...

O que eu
O que você
É...

O quê?

É.


(SANTOS, Carlos. Pérolas. CJS Edições. p.81)

21 de julho de 2015

Semana das Pérolas - Segundo dia

Estátua "O pensador", de Rodin

SOBRE A BUSCA DE IDENTIDADE

Onde sou que não me sei?
Quem estou que não me creio?
Onde sou que não me penso?
Como estou que não me sinto?

Sei que sinto como sou
Mas não sinto que sei como estou
Penso que creio quando sou
Mas não creio que penso quando estou.

Onde sou que não me encontro?
Quem estou que sou tão procurado?
Há algo errado quando ser é perder-se de si;
E quando estar é esconder-se dos outros.

Onde saber?
Quem crer?
Quando ser?
Como estar?
Sentir
Pensar
Ir.

Como me é tão difícil saber eu!

(SANTOS, Carlos. Pérolas. CJS Edições. p.69)


19 de julho de 2015

Semana das Pérolas


Recordações

Tudo de repente agora
As fotos que vejo
As músicas que ouço
Os odores que cheiro.

Tudo de repente agora
Os locais que visito
Alguém que revejo
Algo que leio.

Tudo de repente agora
O que vem na imagem
O que vibra no som
O que arrepia a pele.

Tudo de repente agora
O que viaja em mim
O que sai dos olhos
O que inspira
O que respira.

Tudo de repente agora
O que circula nas veias
O que invade as vias, passeia
Tudo de repente agora
É todo ontem sempre hoje.

(SANTOS, Carlos. Pérolas. p. 57)

SEMANA DA AMIZADE - Segundo dia

Sobre a Inversão de Valores E com certeza,  de todos os amigos,  a internet é a melhor amiga da pessoa.  Apesar da sua frieza...